Contos Chineses :: Zheng compra sapatos

Category: By Matheus Andrade
Era uma vez, na Antiguidade chinesa, um homem do reino de Zheng que precisava dum novo par de sapatos. Antes de ir comprá-los à feira, mediu os pés com um pedaço de cordel.

Na feira, todos andavam numa enorme azáfama, e Zheng foi direito ao vendedor de sapatos:

- Bom dia, disse ele. Por favor, mostre-me um par de sapatos.

Pegando nos sapatos que o vendedor lhe estendia, Zheng meteu primeiro a mão num dos bolsos e depois no outro, com ar de quem estava muito perturbado.

- Maso o que tem o senhor? ? perguntou-lhe alguém amistosamente.

Sem dar qualquer resposta, Zheng continuava a vasculhar os bolsos. De repente, devolveu os sapatos ao vendedor e desatou a correr em direcção a casa, pois se tinha lembrado de que lá deixara o cordel com que tirara a medida dos pés.

Quando, finalmente, voltou com o cordel, já a feira tinha terminado.

Curioso de saber as razões do desânimo que lhe transparecia no rosto, alguém lhe perguntou o que acontecera?e Zheng contou-lhe então da sua má memória, que o levara a essa correria, sem que no entanto tivesse conseguido comprar os sapatos de que efectivamente precisava.

- Porque não experimentou os sapatos nos seus próprios pés? ? perguntou o outro.

- Não, isso não podia ser. Antes quero confiar na medida do cordel que acreditar nos meus pés!

Desta história, ficou o provérbio Zheng compra sapatos, com que os chineses satirizam os que acreditam mais nos dogmas do que na realidade objectiva.

DESCOBRINDO A CULTURA CHINESA

Category: By Matheus Andrade

Nos últimos 50 anos acompanhamos grandes mudanças mundiais em todos os segmentos. À partir da década de 60 vimos o crescente interesse nas culturas orientais, começando com a indiana, passando pela japonesa e chegando à chinesa em meados da década de 70. Muitos elementos e artes da cultura chinesa foram então expostos à luz dos ocidentais.

Bruce Lee colocou as artes marciais chinesas, conhecidas no Ocidente como "Kung Fu", nas telas de todo o planeta no início dos anos 70. Kung Fu se tornou rapidamente um sinônimo não apenas de luta marcial mas também de intensa filosofia de vida, iniciando com o seriado "Kung Fu", com David Carradine, até o filme "O Templo Shaolin", com o então adolescente Jet Li, em 1980, que fez crescer novamente o interesse não apenas nas artes marciais chinesas, mas na vida e na filosofia desse povo..

No rastro dos estilos externos de Kungfu vieram também artes mais suaves, como o Tai Chi Chuan. Nascido arte marcial e hoje, divulgado como arte terapêutica após a década de 50, o Tai Chi conta com milhões de adeptos em todo o mundo, tornando-se saudáveis e dispostos através de seus movimentos suaves e fluidos.

Richard Nixon, em sua célebre viagem à China em 1972, trouxe em sua bagagem, de maneira indireta, os benefícios da Acupuntura e da Medicina Chinesa. Conta-se que a visita estava sendo acompanhada pelo Editor-Chefe do The New York Times. Este teve que se submeter a uma cirurgia de emergência e seu sofrimento foi atenuado pela Acupuntra. De volta aos Estados Unidos, redigiu um enorme editorial elogiando esta técnica. Isso ganhou mundo e hoje a acupuntura é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde.

O Feng Shui começou sua expansão vertiginosa em meados da década de 80 e início da década de 90. Todo mundo hoje se interessa, ao menos um pouco, em saber como harmonizar melhor sua residência ou comércio.

O Chi Kung, arte de manipular o Chi (energia vital), começou a despontar seriamente na China em meados da década de 80, sendo que o interesse em suas técnicas vem aumentando muito em todo o mundo e também no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos.

Fonte: http://www.longevidade.net/artigos/filosofiaseculoxxi.htm

TAM TOI (Tan Tui)

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Fonte: Sinobrasileira
>>>> www.sinobrasileira.org

O Tam Toi tem origens no século XVII, mais provavelmente dentro da etnia Hui (muçulmanos), juntamente com outro estilo classificado como "punho longo" chamado Cha Kuen. Alguns historiadores também atribuem a criação do Tam Toi aos monges do templo budista Longtan (Lago ou poço do dragão), localizado em Jiyuan.

Outra corrente de pesquisadores e historiadores afirma que o estilo sofreu influência por parte do mosteiro de Shaolin.

O estilo era dividido originalmente em um grande conjunto de rotinas com socos, chutes e rasterias mas hoje é dividido em dois grupos, um com dez formas e o outro com doze formas, cada uma com elementos distintos, e se caracteriza pela repetição retilínea predominante de movimentos executados sempre para ambos os lados. Os chutes fortes abaixo da cintura são a principal característica deste estilo, originando daí o seu nome, Tan Tui (Pernas que saltam).

FORBIDDEN KINGDOM

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Adaptação da lenda do Rei Macaco tem título e data de estréia nos EUA

09/10/2007 Marcelo Hessel

Em uma entrevista coletiva na China, mês passado, Jackie Chan disse que os fãs não deveriam aguardar o seu primeiro filme com Jet Li com expectativas muito altas. Em seu blog, Li disse o mesmo, pedindo particularmente que os espectadores não esperassem muito das cenas de luta.

Maus presságios à parte, Forbidden Kingdom, produção de 70 milhões de dólares com produção dos EUA, já está marcado na agenda de muita gente. Agora saem as primeiras fotos oficiais do filme.

Voltada ao mercado internacional, com financiamento da estadunidense Relativity Media, o filme escrito por John Fusco trata da lenda do Rei Macaco - Sun Wukong, protagonista do clássico romance chinês Peregrinação ao Oeste - e da sua jornada atrás da imortalidade.

Li viverá dois personagens: o Rei e um monge silencioso. Chan será o monge Tsa-Ho. O tom do filme será de uma comédia de ação hollywoodiana, ainda que mexa com um patrimônio da milenar cultura da China (o Rei é quem anuncia a chegada do Ano do Macaco, já serviu de inspiração ao Goku de Dragon Ball e será até mascote da Olimpíada de Pequim).

A direção é de Rob Minkoff e as lutas serão coreografadas pelo mestre Yuen Woo-Ping (Matrix, Kill Bill). A estréia nos EUA acontece em 18 de abril de 2008.



MÚSICA : Rewapu

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O Rewapu é um instrumento musical de cordas das etnias uigur, tadjique e uzbeque, naturais da Região Autônoma da Etnia Uigur do Xinjiang, no Nordeste da China. O Rewapu surgiu no Século 14. Durante intercâmbios econômicos e culturais, o povo uigur desenvolveu este instrumento com base nos seus instrumentos musicais primitivos, aproveitando os pontos fortes dos instrumentos utilizados por outras etnias.

O Rewapu manufaturado com madeira é comprido e possui uma curva na ponta superior, bem como uma caixa de ressonância em forma arredondada e tem 3, 5, 6, 7, 8 e 9 cordas. A corda exterior serve para tocar a melodia e as outras servem para ressonância.

O instrumento emite sons claros e especiais é tocado sozinho ou acompanhado com outros instrumentos. O instrumentista toca o Rewapu sentado ou em pé como se fosse um violão.

A sua manufatura e os nomes deste instrumento dos uigures, tadjiques e uzbeques que vivem na região de Xinjiang deferem-se de lugar em lugar.